Terça-feira, 28 de Dezembro de 2004
Poesia
O azul, o azul rouco, o azul
sem cor, luz gémea da sede.
Acerca deste rigor
tenho uma palavra a dizer,
uma sílaba a salvar
desta aridez, asa
ferida, o ohar arrastado
pela pedra
calcinada, húmido
ainda de ter pousado
à sombra de um nome,
o teu:
amor do mundo, amor de nada.
Eugénio de Andrade
Que após esta euforia natalícia,haja paz e tranquilidade no nosso interior de forma a sabermos nos respeitar uns aos outros durante todo o ano!
Feliz 2005.
De
In loko a 31 de Dezembro de 2004 às 05:29
Bom 2005 para ti também Maria... Muita saúde, muitas felicidades e... algum dinheirito né? ;)... beijo grande pra ti!
Venho trazer-te um pouco de mim: http://cumplicidadespartilhadas.weblog.com.pt
Desejo-te um 2005 muito feliz!
Beijos
De
100chave a 29 de Dezembro de 2004 às 22:44
O azul (blue) é uma cor que desperta uma certa tristeza da alma. É isso que tb visualizo neste poema.
Fica bem
De
barmaid a 29 de Dezembro de 2004 às 13:09
Belo poema...Adorei;)
Bjos,
fica bem
E fico no silêncio sentindo, apenas sentido a força, a prondidade destas tão belas palavras...
Um beijo grande, meu amigo!
De
amita a 28 de Dezembro de 2004 às 22:01
O azul rouco, o azul sem côr, alma gémea de nada... Excelentes imagens, belo poema. Bjinhos amigo
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