Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2005
Poesia
Passou a diligência pela estrada, e foi-se;
E a estrada não ficou mais bela, nem sequer mais feia.
Assim é a acção humana pelo mundo fora.
Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos;
E o Sol é sempre pontual todos os dias.
Alberto Caeiro
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REPLICO
Na areia onde te vi sentada, qual esfíngie morena,
meu olhar parou, tudo em mim se assombrou:
"Ó sombras de sombras douradas de inquietude,
é meu prazer ter-te como pintura feita de olhares meus,
teus longos cabelos dançando ao vento, nas minhas mãos,
meus dedos entrelaçados, nas quedas de água de teus caracóis,
Vão memorizar-te, eternizar-te, nas lembranças do meu...
EU!!!
Carlos Reis
De
amita a 11 de Fevereiro de 2005 às 23:19
Linda a tua réplica. Imagem que ficará para sempre gravada no teu interior. Bjinhos, meu amigo e um bfs
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