Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2005
Poesia
Ostinato
Ao desejo,
à sombra aguda
do desejo,
eu me abandono.
Meu ramo de coral,
meu areal,
meu barco de oiro,
eu me abandono.
Minha pedra de orvalho,
meu amor,
meu punhal,
eu me abandono.
Minha lua queimada,
violada,
colhe-me, recolhe-me:
eu me abandono.
Eugénio de Andrade
De
tanya a 24 de Fevereiro de 2005 às 18:32
Bela escolha, este poema é muito bonito... Beijinhos
De
andrye a 22 de Fevereiro de 2005 às 18:03
Brigada pela tua visita ao meu blog.bonito poema q escolheste! :) beijokas grandes. Ah e ja agora visita: www.primas.blogs.sapo.pt :)
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