Sábado, 23 de Abril de 2005
Poesia

Azuis os montes que estão longe param.De eles a mim o vário campo ao vento, à brisa,Ou verde ou amarelo ou variegado,Ondula incertamente.Débil como uma haste de papoilaMe suporta o momento. Nada quero.Que pesa o escrúpulo do pensamentoNa balança da vida?Como os campos, e vário, e como eles,Exterior a mim, me entrego, filhoIgnorado do caos e da noiteÀs férias em que existo.Ricardo Reis
De
Cakau a 28 de Abril de 2005 às 12:41
Olá! :) Passei para deixar um beijinho. Espero que a semana esteja a correr bem *
De
Paula a 28 de Abril de 2005 às 10:15
Belo Poema, simples, curto mas ...muito rico nas palavras
Bjinhos
De Carla a 26 de Abril de 2005 às 08:18
Hummm, que escolha tão bonita! Com papoilas e tudo :) Saio com um sorriso enorme :) Beijo grande, Carlos querido.
De
Cakau a 24 de Abril de 2005 às 14:28
Fernando Pessoa, foi um ídolo para mim. Um ídolo que aprendi a apreciar e a gostar. Em várias fases me identifiquei completamente com aquilo que ele escrevia e que (possivelmente) sentia.
Deixei-me envolver pelos seus encantos, pela melancolia colorida que retratava e pelo amor sempre presente.
Só que a determinada altura resolvi afastar-me dele, porque ele fazia-me pensar muito. Hoje, apenas o recordo, levemente, lendo um ou outro poema, sem tentar deixar-me envolver tão intensamente como outrora. Agora aprecio a beleza dos poemas. E só :)
Beijinho grande! *
De
andrye a 23 de Abril de 2005 às 12:49
Um heteronimo de Fernando Pessoa q escrevia belissimos poemas.beijokas e bom fim de semana.
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