Sempre que posso vou até ao mar ao fim da tarde,Ver o sol a deitar-se, enorme, resplandecente de brilhos a nadar,Nas águas curvadas que fazem de tela às suas cores galantes,Em danças de mímica que me embalam o olhar
E se perguntar ao mar se gosta dos flocos de átomos,Quem em si se deitam embelezando-o,Ouço nos ruídos das ondas beijando as rochas,A afirmação plena do sim batendo no paredão salpicando-o
E no último olhar e aceno de despedida do sol,Ficam lençóis de cores espalhados na água e no céu,Tricotados pela ondulação mais calada e suave,Que pressagia o entardecer do meu sentir de ave
E no esbater do colorido pelo horizonte,Os silêncios do meu pensar,Até então muito activos,Juntam-se às ondas que se estendem pela areia,Em preguiça e sorrisos mansos.Que acompanham meu andar,Calmo e sereno do que ali deixei dos meus sentidos!...Carlos Reis(Imegem: Mark Galea)
Olá, bom dia
Obrigado pela visita e pelo comentário no meu "Falmegas#
Também este seu blogue é muito interessante e, pelos assuntos versados, verifico que navegamos em ondas muito semelhantes - o que muito me apraz
Um abraço
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