
A chuva chegou e a vontade de correr descalço pela areia molhada,Já se apossou de mim.O sangue estrebucha e enche-se de correntes eléctricas em frenesim,Tal como as mulheres as chuvas despoletam-me ímpetos não contidos,Reacções químicas de sensações inebriantes
Vou a pé deambulando pelas ruas, até ao rio, até ao mar,Abrigo-me umas vezes noutras entrego-me à sua volúpia beijada,No rosto, nas mãos soltas que a apanha e toca em gestos suaves,Quero sentir-lhe o cheiro
o cheiro feminino que emana
Sorvo os sons agudos e graves que espalha pelo chão pelas paredes,Como palavras obscenas ditas baixinho por mulheres enamoradas,E em gritos mudos saúdo-a com lábios de ânsias desejadas,Nas coxas, no sexo, na alma arrebatada,E em abstracções fazer amor com ela!...Carlos Reis(Imagem:Web)
Um poema belíssimo!! Obrigada pelas tuas visitas e palavras sempre carinhosas no meu romãs. Beijos.
Um poema lindissimo, um blog cheio de alma e encanto! Iremos voltar com toda a certeza.
Encantos da água em constante movimento, num ciclo perfeito, que se repete na natureza!!
Assim, com quanto encanto, estas palavras que brotam cristalinas e sentidas, como os fios de água, feitos nascente e que deslizam ...até ao mar!
Bjs
De
isa&luis a 2 de Outubro de 2007 às 16:41
Olá:))
Belo o teu poema, em cada palavra pulsa o desejo...
Beijo meu
Isa
De
Secreta a 1 de Outubro de 2007 às 16:13
Hmmmm ... sem palavras ...
Comentar post